Claro que não... Estas "bolinhas" são sementes de camélia, nesta camélia nasceram imensas, ainda nunca tinha acontecido. Parecem umas pequenas maçãs verdes.
Habitualmente, a "reprodução" das camélias é feito por estacas, só se utilizam as sementes para se conseguirem novas espécies. As plantas produzidas por semente, não serão uma cópia da "árvore mãe", deverá ter flores diferentes e mais singelas.
Mas já que apareceram, vou experimentar.
Primeiro, estas sementes têm de estar castanhas, isso só vai acontecer pelo Outono. Por isso, esperaremos...
Se alguém tiver dicas, como fazer, agradeço :)
Neste dia especial, apresento as minhas árvores favoritas da Quinta.... fotos tiradas no último Verão. Pois, neste momento estão completamente despidas...
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina, Sê um arbusto no vale mas sê O melhor arbusto à margem do regato. Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore. Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada, Sê apenas uma senda, Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso... Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
| Bétula Alba do meu jardim |
Digam lá se este plátano não parece um verdadeira árvore de Natal enfeitado com estas bolinhas penduradas?
Uma novidade, quase em primeira mão. Apresento o novo Portal do Jardim.
Totalmente renovado e optimizado para continuar a ser, cada vez mais, o ponto de união de todos os amantes do Jardim, em português.
Podemos participar no Portal do Jardim de diversas formas: comentando artigos, colocando fotos dos nossos jardins e plantas, participar, trocar impressões e retirar dúvidas com outros "jardineiros" .
E boa jardinagem!
Hoje, mostro-vos um dos meus carvalhos, suspeito ser um carvalho vermelho (Quercus robur). Este carvalho é uma árvore de grande porte, que pode atingir 30 a 40 metros de altura e que tem um tempo de vida para cima de 500 anos. Possui copa redonda e extensa em árvores adultas, mas a minha infelizmente foi podada pela antiga proprietária de outra forma e acho que nunca ficará assim.
Os frutos são as bolotas que muitas vezes servem de alimento aos animais. Adoro vê-las penduradas da árvore depois caem e algum bicho as vem comer porque simplesmente desaparecem...
Quanto aos bugalhos aparecem de vez em quando e ao contrário do que as pessoas pensam não é um fruto, é a "uma excrescência de forma arredondada que se forma em algumas espécies de ávores na sequência do depósito, num dos seus ramos, de um ovo de vespa". A vespa desenvolve-se e alimenta-se no interior do bugalho, onde passará por todas as fases até se tornar adulto.
De certo quem costuma jardinar e fazer os seus próprios projectos já se deparou com esta situação. Sabemos a planta queremos, até já andamos a pesquisar se gostará mais de sol ou sombra, se o nosso solo e clima se adequam, mas não temos a menor ideia do seu custo. Cada vez que decido adquirir uma planta, principalmente árvores, gosto de saber primeiro que tipo de preço estamos a falar, pois nas árvores varia imenso e podemos estar a falar de 20€ , 100€ ou 200€.
É por este motivo, e pensando vir a dar resposta a muitas dúvidas de outras pessoas, que coloco hoje aqui uma lista de links de hortos que encontrei na net.
*Estes sites não têm preços, mas têm indicações sobre plantas.
Notícia vinda do Público, "Quercus interpõe providência cautelar para evitar abate de 1200 sobreiros por causa da mega urbanização" que dá pelo nome de Nova Setúbal.
Resumindo está em causa o abate de sobreiros, espécie protegida, para a construção de uma urbanização projectada para 30 mil pessoas e cujo processo se arrasta há sete anos. Com a alteração de legislação de 2007 o plano de pormenor é aprovado pela autarquia e a Câmara de Setúbal já o aprovou onde prevê a Nova Setúbal, aumentando assim o risco do abate dos sobreiros.
Este é um projecto de utilidade pública desde 2001, decidida em despacho pelos então ministros da Agricultura, Capoulas Santos, e do Ambiente, José Sócrates.
Ando com a nítida sensação que este abate de sobreiros está a passar ao lado da maioria dos portugueses, pouco destaque tem na comunicação social. No entanto, lembro-me do caso Portucale, que envolvia um projecto turístico em Benavente no valor 30 milhões de euros, e que implicava o abate de mais de 2600 sobreiros assinado pelos ex-ministros Costa Neves (Agricultura), Nobre Guedes (Ambiente) e Telmo Correia (Turismo), na altura do Governo PSD e que após a entrada em funções, o Governo do PS revogou o despacho. Nessa altura foi feito um alarido tremendo, abrindo noticiários e mantendo-se em destaque por vários dias seguidos. É isto que não entendo, a dualidade de critérios perante o mesmo problema. Será porque este despacho foi assinado por José Sócrates, que as televisões não se interessaram por este abate? Começo a pensar que hoje vivemos uma espécie de censura, muito mais perigosa que a do tempo da outra senhora, porque esta toda a gente parece ver mas ninguém diz nada. Alguém me consegue explicar?
(imagem retirada da Wikipédia)
Em jeito de homenagem ao blog Dias com Árvores, apresento uma das árvores da Quinta. Um plátano que anda a crescer imenso.
Os plátanos são árvores utilizadas habitualmente nas nossas ruas e avenidas, não requerem grandes tratamento e aguentam a poluição. Pertencem à família Platanaceae, originárias da Eurásia e América do Norte. Crescem bastante e depressa, podendo atingir 30 metros. Têm folhas lobadas que ficam amarelas e vermelhas no Outono. Por vezes confundem-se com os bordos, mas os plátanos têm flores reunidas em inflorescências globosas (como os que se veêm nas fotos) enquanto que os bordos não. O tronco é dos mais bonitos do jardim, parece manchado e descasca com facilidade, parece mudar de pele.
Em jeito de continuação, procurei porque razão as árvores não têm qualquer valor em Portugal ou se pelo contrario deveriam ter. "Tropecei" num artigo da BBC .
Pelos vistos, algumas árvores têm valor económico noutros país.
Uma árvore em Berkeley Square foi avaliada por 750 000 libras, e é a árvore mais cara de Londres. Afinal têm valor! Mas como é afinal atribuído o valor às árvores?
O tamanho é um dos factores mais importante, assim como a densidade populacional em redor dela, a expectativa de vida, o seu impacto (se dá flor agradáveis ou se deita seiva) e outros factores.
Uma árvore inserida numa comunidade tem valor para esta e não é apenas uma árvore, que se abate quando se necessita do espaço. Este sistema já permitiu salvar muitas, pois se mesmo assim um investidor imobiliário pretender abatê-las, terá multas a pagar sobre o preço das árvores.
E se este sistema fosse aplicado em Portugal, quantos sobreiros e azinheiras teriam caído? Sabendo que isso teria um custo, se calhar não seriam muitas...
Ainda sobre o tema as árvores...
Li no Público: "Quercus denuncia abate de árvores centenárias em estrada entre Tomar e Torres Novas". A notícia é como as outras todas que envolvem o abate de árvores, vinte choupos-pretos verdes (Populis nigra), inclusivé alguns centenários, foram abatidos nos últimos dias pela empresa Estradas de Portugal na estrada EN 349-3 entre Tomar e Torres Novas. Segundo a Quercus, estas árvores não colocavam risco à segurança rodoviária, pessoas ou bens porque estavam verdes, a maioria não tinha problemas fitossanitários que justificassem o abate e não estavam inclinados sobre a estrada.
A esta notícia junto outra (esta que presenciei), para se fazer o arranjo urbanístico dos acessos rodoviários ao Shopping Ferrara Plaza em Paços de Ferreira, abateram-se vários plátanos existentes ali há vários anos. As árvores eram tão grandes que as copas juntavam-se umas às outras e a estrada ficava mesmo debaixo das suas grandes copas. Era agradável passar por baixo daquelas árvores. Um dia quando me dei conta, as árvores tinham desaparecido. Muitos dos troncos ainda lá estão enterrados, possivelmente pelo tamanho que tinham, não vai ser fácil arrancá-los dali. O abate em nada contribuiu para a melhoria da estrada ou dos acessos, uma vez que as dimensões das vias mantiveram-se e os passeios, agora existentes, poderiam ter sido perfeitamente feitos com elas lá.
Depois disto chego à simples conclusão que: as árvores não têm qualquer valor em Portugal!
Na minha última passagem pelo interior do país, deparei-me com estas estranhas formas. Estas árvores situam-se no jardim da Vila de Mogadouro. Pelo que entendi a poda radical que sofreram, deve-se ao facto de quererem fazer uma ramada ligando-as umas às outras para criar sombra aos bancos colocados em baixo delas. Por mim, teria preferido a sombra de uma copa natural de uma árvore.
Arte ou atentado, deixo ao critério dos visitantes.
Afinal ela existe, a árvore das patacas....
Encontrei-a no site de Jardim de Flores dos nossos irmãos brasileiros, quem diria. Numa altura de crise, em que tudo aumenta de preço, vem mesmo a calhar...
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