Ver o nosso Primeiro Ministro a distribuir Magalhães na Cimeira Ibero-Americana é mesmo degradante. Ele faz propaganda ao produto, como se fosse um vendedor de informática, e oferece-os como brindes para experimentarem em casa, para ver se os convence a comprar o produto. Será que recebe comissão por cada um vendido?
Digam lá que não parece uma reunião da tupperware, mas neste caso computerware.
Agora a sério, devia era ter vergonha porque os presidentes e representantes dos 22 países participantes não estão lá para ver os produtos, mas debater estratégias para sair desta crise financeira global. Na realidade o tema principal é a juventude mas os discursos falam da crise mundial, pois é o assunto que preocupa todos os intervenientes. Melhor dizendo, todos não, excepto o nosso Primeiro pois a única preocupação foi levar os Magalhães. Talvez ele não sinta a crise mas nós todos sentimos.
Depois o discurso dele é caricato, disse "só a educação permite o sucesso económico", não seria antes, só uma educação de qualidade permite o sucesso económico? É que esta educação do facilitismo que não premeia o mérito, não leva a sucesso nenhum, pelo contrário cria um bando de parasitas da sociedade que vive à custa de esquemas e que não quer trabalhar e não produz nenhuma riqueza para o país.
De seguida afirmou: "o investimento em educação é aquele que pode oferecer um maior retorno, uma maior igualdade de oportunidades aos jovens e ser um trunfo importante de inclusão e participação na vida democrática".
É estranho que fale de investimento na educação quando anda de costas voltadas aos professores e de ouvidos moucos. Por muito que lhe custe, são eles quem mais sabe de educação e não uns pedagogos cheios de ideias do Ministério mas que nunca colocaram um pé dentro de uma sala de aula.
Quanto à igualdade de oportunidades dos jovens, não vai conseguir com esta escola pública que anda a construir e isso comprova-se facilmente observando o topo do ranking das escolas, só escola privadas. Cada vez mais as públicas estão a descer, porque será? Se é este o investimento que vai trazer mais igualdade de oportunidades a todos os jovens, fique mas é quietinho. Cada vez mais nas escolas só estão os filhos de quem não tem dinheiro para pagar um colégio privado, isto tudo fruto da reforma atabalhoada que anda a fazer.
A participação dos jovens na vida democrática cada vez mais será difícil, uma vez que parte destes alunos serão, como disse em cima, parasitas que viverão do RSI que o estado lhes proporciona todos os meses sem terem de fazer nada. Estes jovens, nunca assinarão moções, nem abaixo-assinados, nunca colocarão nada em causa, serão facilmente manipuláveis através da televisão e com publicidade camuflada nos jornais, nunca se irão opor às políticas dos governos e votarão num qualquer partido desde que este lhes ofereça gadgets e mais uns trocos de abono.
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