Hoje, deixo de lado a culinária, para escrever algumas verdades sobre a vida. Juntamente com a culinária, a fotografia e a jardinagem, os filmes são outro passatempo... bons filmes.
Aproxima-se a data da estreia do segundo filme sobre o "The Best Exotic Marigold Hotel", um ótimo filme sobre a Índia, mas na realidade é muito mais do que isso. É sobre tudo, sobre ensinamentos para todos os dias, o prazer de viver, a importância da felicidade, não nos tornarmos amargos e vermos as cores da vida...
"O único verdadeiro fracasso é o fracasso de tentar, e a medida do sucesso é a forma como lidar com a decepção. Mas também é verdade que a pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada. Tudo o que sabemos sobre o futuro é que ele vai ser diferente. Mas talvez o que tememos é que ele vai ser o mesmo. Portanto, temos de comemorar as mudanças. "
"Tudo vai ficar bem no final, por isso, se ele não está bem, não é o fim."
Aconselho, vivamente a ver com olhos bem abertos...
Dia de aniversário do blog e seis anos já passaram...
Como decidir se continuo ou termino este blog? Como se decide terminar um blog? Como se faz? E o que existirá depois desse dia?
A Quinta da Ribeira, casa de campo na qual vivi e que deu origem ao nome deste blog não existe mais... por isso, fará sentido continuar?
Será que o objectivo e o propósito com que iniciei o blog, continuarão, depois desta mudança?
2014, ano novo, vida nova, casa nova... Blog novo? Quem sabe...
Em meditação...
Um ano que termina, um mês que começa e o ano de 2014 a iniciar...
Votos de um ano excelente, muito sucesso a todos os níveis, saúde, amor e paz. A felicidade é um caminho, não é um destino, nem uma crença... Permitam-se serem felizes...
"Já pensaram em sair desta fábrica de ansiedade, serem amigos da paciência, andarem mais devagar? Fazerem as coisas passo a passo? Sentirem o perfume dos alimentos? E desfrutar das belezas que a natureza nos oferece todos os dias?"
Augusto Cury
Amigos verdadeiros podem passar longos períodos sem se falar e jamais questionar essa amizade. Quando eles se encontram, independente do tempo e da distância, parecem que se viram ontem.
A vida é mesmo assim, dias de muitos e dias de nada....
Por vezes, a nossa vida parece estagnar e nada acontece de novo, instala-se um tédio... E de repente, surge a oportunidade de embarcamos em novas aventuras, novos destinos, novas pessoas e novos sorrisos... Dizem que a sorte protege os audazes.
A vida é como andar de bicicleta, avançar sempre em movimento, se pararmos caímos!
"Durante todo o verão as árvores da floresta
Tinham oferecido suas folhas para o orvalho e brisa;
Mas, cresceu mais frio o sol de outono
E, enfraquecendo lentamente, um por um
As folhas vieram descendo pelo ar
Até que em breve os ramos foram todos descobertos."
How the Birds Came - Arthur Guiterman (tradução)
Viver no campo, faz andar o relógio mais lentamente, faz-nos apreciar as coisas boas da vida, o silêncio... e cura muitas fobias e medos.
Antes de morar nesta casa, sempre morei em cidades e em apartamentos. A máximo de animais com que convivia, era os domésticos e os peixinhos. Tinha pavor a qualquer bicho rastejante, aranhas, insectos, lagartixas, tudo o que pertencesse ao campo dos bichinhos não domésticos, eu morria de medo.
Agora, admiro-os imenso, são animais que apenas tentam sobreviver. Aprendi a conviver pacificamente com eles, a ver como são animais belos. Como este gafanhoto verde, que estava a tentar fazer da minha roseira, a sua casa....
Parar o tempo, contemplar o belo, fazer das pequenas coisas um espectáculo aos nossos olhos. Aprender a ver com os olhos do coração e viver suavemente...
Cada ano que chega a Primavera, as aves aparecem, são uma alegria na Quinta. Ouço-as, bem cedo pela manhã. Algumas fazem os ninhos nas árvores ou nos arbustos e muitas estão neste momento a dar os primeiros voos, a sair dos ninhos, e é por isso que a Pintas as consegue apanhar. Alguns voam tão mal e atrapalham-se quando ela as alcança.
Para ela é a maior brincadeira, correr atrás delas... este teve um triste fim. :(
Curiosamente, muitas vezes, enterra-as no canteiro das rosas, escava um buraco, coloca o bichinho e tapa empurrando a terra com o focinho. Claro, que chega a casa cheia de terra, mas feliz da vida.
Para ela ser feliz necessita de tão pouco, que eu chegue todos os dias, correr atrás das aves e dos coelhos, uma tigela cheia de comida e dormir no sofá...
Já para, nós, os humanos sermos felizes necessitamos de tanto... ou talvez não...
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