Andava, ontem pelo jardim a tentar fotografar umas borboletas, que teimavam em não aparecer... Já um pouco frustrada, estava de regresso à sala de estar quando me cruzei com uma libelinha...
Ainda, não tinha visto nenhuma este verão. Foi uma pena porque que tive apenas alguns segundos para captar a sua beleza...
Esta é bem diferente da que captei em 2010, partilhada neste post.
Moral da história, às vezes, basta mudar o foco da nossa atenção e vemos libelinhas...
Ups... Descobri que a Quinta tem uma nova inquilina... uma cobra! Não conhece as regras de etiqueta, apareceu, sem ser convidada.
Mas desta eu não receio nada, pior são as outras que não trocam de pele mas trocam de roupa
Para aliviar o stress destes dias...
É muito bom chegar a casa, olhar para estas criaturas com vidas simples e relaxar um pouco. Normalmente, quando tenho pão duro costumo dá-lo às aves, mas este hábito trouxe-me uma dor de cabeça. De repente, o pão que o padeiro me deixa de madrugada, começou a desaparecer. Estranhei... teria o padeiro se esquecido? Aconteceu, um dia, dois dias, até que comecei a prestar mais atenção. E descobri, os ladrões...
Pois, aves sábias, aprenderam depressa, deixaram de comer pão duro e começaram a comer o fresquinho, logo pela manhã...
Quem conhece a minha casa, sabe que na porta tenho duas palmeiras... esta é uma delas... Vamos jogar, onde está o Wally? Neste caso, onde está o ninho?
Na quinta-feira, chegada a casa, deparo-me com o tapete junto à porta de entrada um pouco sujo, essencialmente ervas secas e musgo, alguém andou a brincar muito durante o dia, pensei eu.
Olhando melhor para a palmeira, percebi o motivo, um ninho a ser construído, bem no meio da planta. A ave é esperta, está abrigada, do vento, da chuva e das aves de rapina, relativamente à Pintas, não sei se terá sido uma boa escolha, vamos a ver...
Óptima oportunidade, para fotografar a evolução. Em dois dias, já houve muito trabalho, hoje, já só tem um buraquinho para entrar.
Um trabalho de engenharia impressionante!
Entre uma charlote, um bolo e uma massa... eles continuam por cá! Reproduzem-se a uma velocidade alucinante, qualquer dia a Quinta é deles, dos coelhos.
Já estão habituados à máquina fotográfica, por isso, não fogem e até parece que fazem posse para a objectiva. Afinal, sabem que vão aparecer na net!
Eles voltaram, os coelhos selvagens!
Isto, sim é qualidade de vida, desviar o olhos da televisão e olhar do nosso sofá da sala para o jardim e vermos os coelhos selvagens, a cerca de 20 metros, em perfeita harmonia com os pardais e as aves.
"O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você."
Mário Quintana
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