Mais uma descida acentuada da temperatura nestes dias, com as noites a registarem temperaturas negativas ou muito próximas de zero.
A Direcção Geral de Saúde alerta e aconselha, o tempo frio obriga a cuidados redobrados.
Por isso, hoje sugiro uma boa açorda de bacalhau, para aquecer...
A gastronomia do nosso Alentejo no seu melhor!!
1 a 2 postas de bacalhau
fatias de pão
2 dentes de alho
sal, pimenta e azeite q.b.
coentros frescos (eu usei salsa)
ovos
Coza ligeiramente o bacalhau e reserva a água da cozedura. Deixe arrefecer o bacalhau, retire a pele e desfaça-o em lascas. Esmague o alho, os coentros e um pouco de sal e coloque tudo no caldo do bacalhau e tempere a gosto.
Num prato de sopa, corte o pão às fatias e reserve.
Leve o caldo ao lume, até levantar fervura, parta os ovos um a um e faça os ovos escalfados.
No prato de sopa, já com o pão coloque o bacalhau desfiado, o ovo em cima e verta com o caldo.
Num jantar de amigos inesperado em que o tema foi a gastronomia italiana, como entrada, confeccionei o famoso pão de alho.
Tipicamente, italiano, servido com antepasto, algo simples e rápido. Eu fiz apenas com manteiga de alho, mas pode ser mais elaborado com queijo e até pedacinhos de chouriço. É só deixar a imaginação criar asas.
uma baguete
3 colheres de sopa manteiga amolecida
3 dentes de alho
sal q.b.
Comece por picar a salsa muito fina e junte à manteiga. O alho deve ser picado muito fino e depois esmagado na tábua, para soltar mais sabor. Junta-se o alho à manteiga e bate-se tudo muito bem.
Corta-se o pão em fatias e barra-se um dos lados com este preparado e vai ao forno a alourar tapado com uma folha de alumínio para não queimar. Cerca de 5 minutos. Sirva de imediato.
Nota: Em vez da manteiga pode ser usado um bom azeite, produto nacional de qualidade e em vez da salsa, orégãos. Fica uma delícia.
Uma boa ideia para utilizar algum pão mais duro e os tomates que já estejam demasiado maduros para usar na salada. Para cozinhar é preciso imaginação, principalmente nos dias de hoje, com a crise que todos nós vivemos. É preciso, voltar ao tempo das nossas mães e fazer "render" os ingredientes para mais almoços e mais jantares. Nada se deita ao lixo, nem o pão mais duro, nem os tomates muito maduros... E assim, se reinventam as receitas.
As bruchetas podem ser servidas como uma entrada quente ou como um reforço de um jantar menos "composto".
Estas ficaram tempo a mais no forno e por isso, o queijo ficou um pouco mais seco, em cima.
fatias de pão
presunto cortadas em pedaços
tomates maduros cortados em fatias
queijo ralado q.b.
azeite q.b.
sal q.b.
Pincele as fatias de pão com azeite. Num recipiente refractario, coloque as fatias, em cima de cada, o presunto, o tomate e por fim um pouco de queijo ralado.
Serve qualquer queijo, desde que derreta. Tempere a gosto, eu não coloquei sal, por causa do presunto, mas podem ser usados outro temperos ao gosto de cada um. E por fim, leve ao forno, pré-aquecido, cerca de 5 a 10 minutos, até o queijo derreter. Sirva de imediato.
Nota: Eu utilizei presunto, mas pode ser usado fiambre, chouriço pepperoni, enchidos, restos de carne e até atum. A base da receita é mesmo o pão, o tomate e o queijo... o resto fica é ao gosto pessoal de cada um de nós.
"O desperdício alimentar é um crime contra os que passam mal", ouviu-se esta semana, pela voz do padre Manuel Morujão.
Num artigo do expresso pode ainda ler-se "sendo a alimentação um assunto de emergência nacional porque há franjas da nossa população que sabem que a palavra fome não está no dicionário a mais, mas é uma experiência viva que sentem, todo o desperdício é de alguma maneira um crime contra aqueles que estão a passar mal sobretudo nestes tempos de crise. É uma desonestidade que importa evitar", disse Manuel Morujão.
Estas afirmações surgem como conclusão de um estudo nacional sobre desperdício alimentar, que indica que Portugal perde anualmente um milhão de toneladas de alimentos.
"Não é por má intenção que estas coisas acontecem. Acho que há inércia e falta de iniciativa para rentabilizar aquilo que sobra. O que sobra a alguém é o que falta a outras pessoas, que vivem com carências alimentares, por vezes graves", sublinhou Manuel Morujão.
Cá em casa, há anos que sempre se aproveitou todo o que sobra, reinventando as receitas para as refeições. Reconheço que nem sempre é fácil, e sei, que não é uma prática comum em todos os lares, ou pelo menos não era. Talvez estes tempos de mudança, tragam algo de bom, uma consciencialização sobre as necessidades dos outros e consequentemente, uma mudança de hábitos pessoais.
Enquadrada neste tema surge esta receita de uma sobremesa doce, tipo pudim, feita com sobras de pão.
Em época de Quaresma pedem-nos jejum, para isso não se come carne e habitualmente come-se peixe. Para mim não é um grande sacrifício porque adoro peixe.
Por isso, deixo uma sugestão de uma coisa diferente: Açorda de marisco. Uma maneira de usar aqueles resto de pão, que por vezes sobram e que nunca queremos deitar fora. A maneira de fazer é igual a qualquer açorda. Para ter melhor sabor, cozo alguns camarões e uso a água para demolhar o pão, para o marisco uso uma daquelas saladas de marisco congeladas. No final é só polvilhar com salsa e servir... Para quem gosta, vale a pena experimentar.
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