Para começar bem o ano de 2015, nada melhor do que uma das minhas receitas favoritas, Risotto. Neste caso, um Risotto de Camarão com Manga, algo salgado-doce, exótico, tropical, muito bom.
200g de camarão cru
1 chávena de arroz arbóreo
2 dentes de alho
2 colheres de sopa de azeite
meio copo de vinho branco
1 manga
sal q.b.
Comece por descascar os camarões, deixando as cabeças. Aproveite as cascas e leve ao lume com água até ferverem para fazer o caldo.
Coloque o azeite numa panela e pique os alhos. Leve-os aquecer, mas sem queimar, junte os camarões para fritarem. Acrecente o arroz, junte o vinho, e adicione o caldo, aos poucos, como deve ser a preparação de um risotto. Cozinha durante cerca de 20 minuto, mexendo sempre, em lume brando.
No final, acrescente a manga cortada em cubos, tempere de sal e sirva quente.
Neste caso, foi acompanhado com um vinho branco alvarinho, Palácio da Brejoeira, deixo a sugestão.
400 g massa Fettuccine
200 g de camarão descascado
300 g de tamboril aos cubos
1 cebola média picada
2 dentes de alho
3 tomates bem maduros
1 copo pequeno de vinho branco
azeite q.b.
sal q.b.
salsa picada q.b.
Num jantar de amigos inesperado em que o tema foi a gastronomia italiana, como entrada, confeccionei o famoso pão de alho.
Tipicamente, italiano, servido com antepasto, algo simples e rápido. Eu fiz apenas com manteiga de alho, mas pode ser mais elaborado com queijo e até pedacinhos de chouriço. É só deixar a imaginação criar asas.
uma baguete
3 colheres de sopa manteiga amolecida
3 dentes de alho
sal q.b.
Comece por picar a salsa muito fina e junte à manteiga. O alho deve ser picado muito fino e depois esmagado na tábua, para soltar mais sabor. Junta-se o alho à manteiga e bate-se tudo muito bem.
Corta-se o pão em fatias e barra-se um dos lados com este preparado e vai ao forno a alourar tapado com uma folha de alumínio para não queimar. Cerca de 5 minutos. Sirva de imediato.
Nota: Em vez da manteiga pode ser usado um bom azeite, produto nacional de qualidade e em vez da salsa, orégãos. Fica uma delícia.
Uma boa ideia para utilizar algum pão mais duro e os tomates que já estejam demasiado maduros para usar na salada. Para cozinhar é preciso imaginação, principalmente nos dias de hoje, com a crise que todos nós vivemos. É preciso, voltar ao tempo das nossas mães e fazer "render" os ingredientes para mais almoços e mais jantares. Nada se deita ao lixo, nem o pão mais duro, nem os tomates muito maduros... E assim, se reinventam as receitas.
As bruchetas podem ser servidas como uma entrada quente ou como um reforço de um jantar menos "composto".
Estas ficaram tempo a mais no forno e por isso, o queijo ficou um pouco mais seco, em cima.
fatias de pão
presunto cortadas em pedaços
tomates maduros cortados em fatias
queijo ralado q.b.
azeite q.b.
sal q.b.
Pincele as fatias de pão com azeite. Num recipiente refractario, coloque as fatias, em cima de cada, o presunto, o tomate e por fim um pouco de queijo ralado.
Serve qualquer queijo, desde que derreta. Tempere a gosto, eu não coloquei sal, por causa do presunto, mas podem ser usados outro temperos ao gosto de cada um. E por fim, leve ao forno, pré-aquecido, cerca de 5 a 10 minutos, até o queijo derreter. Sirva de imediato.
Nota: Eu utilizei presunto, mas pode ser usado fiambre, chouriço pepperoni, enchidos, restos de carne e até atum. A base da receita é mesmo o pão, o tomate e o queijo... o resto fica é ao gosto pessoal de cada um de nós.
Mais uma polenta, mas desta vez com o nosso fiel amigo, o Bacalhau...
Aproveitando os legumes da época tomates cereja e pimentos.
Polenta fria (ver receita)
1 cebola pequena
1 posta de bacalhau escaldada em leite
Meio pimento vermelho
Alguns tomate cereja
Azeitonas
Azeite, pimenta e sal q.b.
Salsa picada
Aqueça o azeite numa frigideira e aloure ligeiramente a cebola cortada em finas meias luas. Junte os pimentos cortados em cubos pequenos. Deixe cozinhar um pouco e acrescente o bacalhau desfiado, as azeitonas laminadas e os tomates cereja inteiros. Tempera de sal e pimenta, a gosto, deixe apurar um pouco mais e desligue. Como o bacalhau já está quase cozido, este refogado é muito rápido a fazer, é um saltear de legumes. Corte rodelas de polenta e coloque-as num grelhador, para marcarem e aquecerem.
Para a montagem do prato, coloque da rodelas de polenta no prato e acrescente a mistura do bacalhau, generosamente, em cima. Polvilhe com salsa picada e sirva de imediato.
Os dias têm sido muito preenchidos, mas finalmente, a receita da Polenta com camarão e cogumelos. A dificuldade esteve em fazer a polenta, depois de pronta e fria, fazer as receitas que tinha planeado foi o mais simples, pois bastou acrescentar algo em cima.
Polenta fria (ver a receita)
Camarões cozidos e descascados
Cogumelos (ver nota)
Vinho branco
Azeite, pimenta e sal q.b.
Salsa picada
Aqueça azeite numa frigideira e aloure ligeiramente os camarões. Junte os cogumelos laminados e acrescente um pouco de vinho branco. Tempere a gosto. Corte rodelas de polenta e coloque-as num grelhador, para marcarem e aquecerem.
Para a montagem do prato, coloque a polenta no prato, coloque dois ou três camarões em cima e os cogumelos. Acrescente algum molho. Polvilhe com salsa picada.
Nota: Eu usei cogumelos portobello, porque era os únicos que tinha, mas o molho ficou de cor escura. Parece-me melhor, usar os cogumelos brancos.
O meu fascínio pela gastronomia italiana surgiu há muito tempo. É uma culinária muito rica, variada, mediterrânea, muito semelhante à nossa. Têm, ambas, por base o azeite, azeitonas, tomates, pimentos, ervas de cheiro, vinho, pão, massas fermentadas, farinhas e sêmolas, etc.
No século XVI, o milho passou a ser conhecido no nordeste de Itália e depressa se tornou um alimento básico na alimentação, a partir daí a polenta passou a estar presente na mesa a todas as refeições. A polenta é basicamente uma sêmola de trigo cozida, que depois serve de base na confecção de vários pratos.
Existem três tipos de polenta: a clássica polenta amarela (foi a que fiz), polenta branca, feita com farinha de milho clara e a polenta negra, feita com trigo sarraceno.
Inicialmente, colocarei a receita base da polenta e posteriormente irei acrescentar várias receitas.
125g de sêmola de milho
3/4 litro de água
sal
Numa panela leve a cozer uma pitada de sêmola de milho na água temperada com sal. Quando a água começar a ferver, deite lentamente a sêmola restante, sem parar de mexer. Mexa tanto mais energicamente, quanto mais consistente estiver a polenta. Se, entretanto se formarem grumos, desfaça-os com um garfo. Reduza o lume e deixe cozer cerca de 30minutos, mexendo sempre.
Esta é a parte essencial da receita, não se pode parar de mexer e quando a massa fica mais grossa e muito quente, formam-se bolhas ao ferver que rebentam e podem espirrar. Muito cuidado para não se queimarem.
A polenta está pronta quando a polenta se começa desprender de uma crosta que se forma no fundo da panela. Deite-a numa tábua de trabalho e alise-a com uma faca.
Enquanto estiver quente, a polenta corta-se com um fio, quando arrefecer corta-se com uma faca. Esta deixei arrefecer.
Hoje, algo simples para sobremesa... Panna Cotta de Ananás.
A receita é igual à de morango, que está explicada neste post. As únicas diferenças foram que em vez de morangos, utilizei, puré de ananás e foi servida numa taça.
Para o puré de ananás, apenas coloquei algumas rodelas de ananás em lata, numa picadora e triturei até obter puré, muito simples. Servir bem frio.
Eu adoro a gastronomia italiana... tem qualquer coisa de especial, que eu nem sei explicar. O risotto é uma das minhas receitas favoritas, para a maioria das pessoas é apenas arroz. Mas para mim é uma delícia, a forma como é cozinhado, mexendo sempre acrescentando o caldo aos poucos, em lume brando, no fim, um pouco de parmesão, um aroma...
Oh mama mia!
1/2 kg de polvo cozido
água onde o polvo cozeu
1 cebola pequena picada
200g de arroz arbóreo
50g queijo ralado parmesão
azeite q.b.
sal q.b.
salsa picada q.b.
Quando cozer o polvo, reserve a água da cozedura, pois vai servir como caldo para a confecção do risotto.
Numa panela, leve a cebola picada a refogar com o azeite, até ficar tenra. Adicione o arroz, deixe absorver a gordura. De seguida, junte um pouco da água onde o polvo cozeu, mexendo constantemente até o arroz absorver o líquido todo. E repita este processo, até o arroz ficar "al dente" e com um aspecto cremoso, cerca de 20 a 30 minutos. Rectifique os temperos. (Como o caldo do polvo já tinha sal, eu não juntei mais nenhum) Já no final da confecção, acrescente o polvo cortado às rodelas e envolva muito bem. Retire do lume e acrescente o queijo ralado.
Sirva de imediato, bem quente e polvilhado com salsa.
Note: Como opção pode, guardar algum polvo, para fazer o empratamento final. Eu utilizo salsa, porque gosto, mas podem ser coentros.
Panna cotta é uma sobremesa italiana, que literalmente quer dizer natas cozidas. Eu, simplesmente, adoro.... é uma das minha sobremesa favoritas.
A receita está neste post anterior. Esta fotografia é só uma apresentação diferente da habitual. O pequeno pormenor é o facto das natas ficarem inclinadas, para isso basta deixar as natas solificarem com a taça ligeiramente inclinada de lado. Muito simples, mas deixa um efeito engraçado.
Urtigas, comem-se? Pois é, algo estranho urtigas...
Este risotto é biológico e muito rápido de fazer, servi acompanhado de umas lulas grelhadas, mas poderia ter sido uma carne.
A receita segui as instruções da embalagem.
para 3 taças:
1 iogurte grego açucarado
6 palitos la reine
3 gemas
3 colheres de açúcar
1 dl de café frio
1 cálice de vinho do porto branco
cacau em pó q.b.
Bata as gemas com o açúcar e acrescente o vinho do porto. Leve esta mistura ao lume brando, tendo muito cuidado para as gemas não cozerem, batendo sempre para engrossar um pouco até obter um creme fofo e esbranquiçado.
Entretanto, comece a preparar as taças, molhe os palitos la reine em café frio e disponha-os no fundo de cada taça ou de uma taça grande.
Deixe o creme de gemas arrefecer um pouco, acrescente o iogurte e deite por cima dos palitos. Coloque no frigorífico por algumas horas. Antes de servir, polvilhe com cacau e decore com um palito la reine.
Nota: Eu não utilizei as claras de sobraram dos ovos, mas pode-se bater as claras em castelo, acrescentar algum açúcar e incorporar do creme. Torna o creme mais fofo e a receita rende mais. Numa altura como esta, também temos de fazer render as receitas,a o máximo. Fica a sugestão.
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