Já tinha escrito em diversas ocasiões como as massas evoluiram nos últimos anos.
Apareceram no mercado massas gourmet enriquecidas com vários ingredientes, com picante, azeitonas, pesto, cogumelos, etc...
Neste jantar experimentei a massa Esparguete de Caril da Milaneza.
A descrição da receita, está um pouco sucinta, mas é mesmo muito simples.
Desejo vos um bom almoço...
Basta cozer a massa numa panela com bastante água cerca de 9 minutos.
Alourar os camarão em algum azeite, adicione um pouco de leite de coco e juntar a massa. Para terminar, sirva com maçãs laminadas na hora.
Para começar bem o ano de 2015, nada melhor do que uma das minhas receitas favoritas, Risotto. Neste caso, um Risotto de Camarão com Manga, algo salgado-doce, exótico, tropical, muito bom.
200g de camarão cru
1 chávena de arroz arbóreo
2 dentes de alho
2 colheres de sopa de azeite
meio copo de vinho branco
1 manga
sal q.b.
Comece por descascar os camarões, deixando as cabeças. Aproveite as cascas e leve ao lume com água até ferverem para fazer o caldo.
Coloque o azeite numa panela e pique os alhos. Leve-os aquecer, mas sem queimar, junte os camarões para fritarem. Acrecente o arroz, junte o vinho, e adicione o caldo, aos poucos, como deve ser a preparação de um risotto. Cozinha durante cerca de 20 minuto, mexendo sempre, em lume brando.
No final, acrescente a manga cortada em cubos, tempere de sal e sirva quente.
Neste caso, foi acompanhado com um vinho branco alvarinho, Palácio da Brejoeira, deixo a sugestão.
Afinal, o que é um brunch?
Um pequeno almoço tardio ou um almoço mais leve, ideal para os fins de semana quando se acorda mais tarde. Uns ovos mexidos, cereais, compotas doces, tartes doces e salgadas, fruta, sumos naturais, café, chá podem compor a mesa para um brunch.
Sugestão de hoje, bruschetta de ovos mexidos com cogumelos.
400 g massa Fettuccine
200 g de camarão descascado
300 g de tamboril aos cubos
1 cebola média picada
2 dentes de alho
3 tomates bem maduros
1 copo pequeno de vinho branco
azeite q.b.
sal q.b.
salsa picada q.b.
Num jantar de amigos inesperado em que o tema foi a gastronomia italiana, como entrada, confeccionei o famoso pão de alho.
Tipicamente, italiano, servido com antepasto, algo simples e rápido. Eu fiz apenas com manteiga de alho, mas pode ser mais elaborado com queijo e até pedacinhos de chouriço. É só deixar a imaginação criar asas.
uma baguete
3 colheres de sopa manteiga amolecida
3 dentes de alho
sal q.b.
Comece por picar a salsa muito fina e junte à manteiga. O alho deve ser picado muito fino e depois esmagado na tábua, para soltar mais sabor. Junta-se o alho à manteiga e bate-se tudo muito bem.
Corta-se o pão em fatias e barra-se um dos lados com este preparado e vai ao forno a alourar tapado com uma folha de alumínio para não queimar. Cerca de 5 minutos. Sirva de imediato.
Nota: Em vez da manteiga pode ser usado um bom azeite, produto nacional de qualidade e em vez da salsa, orégãos. Fica uma delícia.
Uma boa ideia para utilizar algum pão mais duro e os tomates que já estejam demasiado maduros para usar na salada. Para cozinhar é preciso imaginação, principalmente nos dias de hoje, com a crise que todos nós vivemos. É preciso, voltar ao tempo das nossas mães e fazer "render" os ingredientes para mais almoços e mais jantares. Nada se deita ao lixo, nem o pão mais duro, nem os tomates muito maduros... E assim, se reinventam as receitas.
As bruchetas podem ser servidas como uma entrada quente ou como um reforço de um jantar menos "composto".
Estas ficaram tempo a mais no forno e por isso, o queijo ficou um pouco mais seco, em cima.
fatias de pão
presunto cortadas em pedaços
tomates maduros cortados em fatias
queijo ralado q.b.
azeite q.b.
sal q.b.
Pincele as fatias de pão com azeite. Num recipiente refractario, coloque as fatias, em cima de cada, o presunto, o tomate e por fim um pouco de queijo ralado.
Serve qualquer queijo, desde que derreta. Tempere a gosto, eu não coloquei sal, por causa do presunto, mas podem ser usados outro temperos ao gosto de cada um. E por fim, leve ao forno, pré-aquecido, cerca de 5 a 10 minutos, até o queijo derreter. Sirva de imediato.
Nota: Eu utilizei presunto, mas pode ser usado fiambre, chouriço pepperoni, enchidos, restos de carne e até atum. A base da receita é mesmo o pão, o tomate e o queijo... o resto fica é ao gosto pessoal de cada um de nós.
Mais uma polenta, mas desta vez com o nosso fiel amigo, o Bacalhau...
Aproveitando os legumes da época tomates cereja e pimentos.
Polenta fria (ver receita)
1 cebola pequena
1 posta de bacalhau escaldada em leite
Meio pimento vermelho
Alguns tomate cereja
Azeitonas
Azeite, pimenta e sal q.b.
Salsa picada
Aqueça o azeite numa frigideira e aloure ligeiramente a cebola cortada em finas meias luas. Junte os pimentos cortados em cubos pequenos. Deixe cozinhar um pouco e acrescente o bacalhau desfiado, as azeitonas laminadas e os tomates cereja inteiros. Tempera de sal e pimenta, a gosto, deixe apurar um pouco mais e desligue. Como o bacalhau já está quase cozido, este refogado é muito rápido a fazer, é um saltear de legumes. Corte rodelas de polenta e coloque-as num grelhador, para marcarem e aquecerem.
Para a montagem do prato, coloque da rodelas de polenta no prato e acrescente a mistura do bacalhau, generosamente, em cima. Polvilhe com salsa picada e sirva de imediato.
Os dias têm sido muito preenchidos, mas finalmente, a receita da Polenta com camarão e cogumelos. A dificuldade esteve em fazer a polenta, depois de pronta e fria, fazer as receitas que tinha planeado foi o mais simples, pois bastou acrescentar algo em cima.
Polenta fria (ver a receita)
Camarões cozidos e descascados
Cogumelos (ver nota)
Vinho branco
Azeite, pimenta e sal q.b.
Salsa picada
Aqueça azeite numa frigideira e aloure ligeiramente os camarões. Junte os cogumelos laminados e acrescente um pouco de vinho branco. Tempere a gosto. Corte rodelas de polenta e coloque-as num grelhador, para marcarem e aquecerem.
Para a montagem do prato, coloque a polenta no prato, coloque dois ou três camarões em cima e os cogumelos. Acrescente algum molho. Polvilhe com salsa picada.
Nota: Eu usei cogumelos portobello, porque era os únicos que tinha, mas o molho ficou de cor escura. Parece-me melhor, usar os cogumelos brancos.
O meu fascínio pela gastronomia italiana surgiu há muito tempo. É uma culinária muito rica, variada, mediterrânea, muito semelhante à nossa. Têm, ambas, por base o azeite, azeitonas, tomates, pimentos, ervas de cheiro, vinho, pão, massas fermentadas, farinhas e sêmolas, etc.
No século XVI, o milho passou a ser conhecido no nordeste de Itália e depressa se tornou um alimento básico na alimentação, a partir daí a polenta passou a estar presente na mesa a todas as refeições. A polenta é basicamente uma sêmola de trigo cozida, que depois serve de base na confecção de vários pratos.
Existem três tipos de polenta: a clássica polenta amarela (foi a que fiz), polenta branca, feita com farinha de milho clara e a polenta negra, feita com trigo sarraceno.
Inicialmente, colocarei a receita base da polenta e posteriormente irei acrescentar várias receitas.
125g de sêmola de milho
3/4 litro de água
sal
Numa panela leve a cozer uma pitada de sêmola de milho na água temperada com sal. Quando a água começar a ferver, deite lentamente a sêmola restante, sem parar de mexer. Mexa tanto mais energicamente, quanto mais consistente estiver a polenta. Se, entretanto se formarem grumos, desfaça-os com um garfo. Reduza o lume e deixe cozer cerca de 30minutos, mexendo sempre.
Esta é a parte essencial da receita, não se pode parar de mexer e quando a massa fica mais grossa e muito quente, formam-se bolhas ao ferver que rebentam e podem espirrar. Muito cuidado para não se queimarem.
A polenta está pronta quando a polenta se começa desprender de uma crosta que se forma no fundo da panela. Deite-a numa tábua de trabalho e alise-a com uma faca.
Enquanto estiver quente, a polenta corta-se com um fio, quando arrefecer corta-se com uma faca. Esta deixei arrefecer.
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