Os primeiros maracujás do ano passado não saíram muitos bons, eram ocos por dentro e fiquei um pouco desiludida. Este ano desde que comecei a ver a quantidade de flores e de frutos que estavam a crescer, comecei a ficar ansiosa para que amadurecessem para os provar. Reparem na quantidade de "bolinhas" penduradas na fotografia da esquerda. Do lado direito já se pode ver um maracujá mais roxinho.
Quando começam a ficar roxos, chegou a hora! Estes não são ocos, são bem sumarentos por dentro. Que maravilha! Valeu a pena esperar. Nem tenho que os apanhar, eles vão ficando mais escuros e caem sozinhos, depois só tenho que dar uma vista de olhos no canteiro para tirar os que caíram. Tenho recolhido frutos todos os dias.
Já ando a pensar em aumentar a produção caseira, pois ainda tenho mais dez plantinhas em vasos e que precisam, urgentemente, serem transplantados. Só ainda não decidi o melhor sítio para os colocar. Um local com bastante sol, um pouco abrigado da geada no Inverno, têm que ter algo para trepar, pois é uma planta trepadeira.
Já começo a não ter espaço cá em casa para tudo!
Ainda falta um pouco para os colher, este é o estado actual dos pêssegos. Ainda estão verdes não e não são muito grandes mas já se começa a sentir o cheiro!
O seu uso principal, é na alimentação humana e pode ser consumido tanto através de sumos, como doces ou gelados, mas são consumidos preferencialmente ao natural. Têm um sabor agradável e exótico de baixa acidez e com alto valor nutritivo.
O maracujá é um fruto também conhecido como fruto da paixão. Como curiosidade refira-se que este nome se deve aos missionários jesuítas que quando o viram pela primeira vez, devido à sua cor púrpura (usada tradicionalmente na quaresma) e ao seu formato que lembrava a coroa de espinhos com que Jesus foi crucificado, deram-lhe o nome de fruto da paixão porque tudo lhes lembrava a paixão de Cristo.
Estes foram plantados no ano passado, já deram alguns frutos mas a contar pelo número elevado de flores que têm agora, a grande colheita será este ano... Ficamos a aguardar!
Parece que este ano, se tudo correr bem, vai haver kiwis na Quinta e não serão neozelandeses. Espero que aquelas "bolinhas" se desenvolvam em algo mais!
O kiwi (Actinia chinensis ) é um fruto comestível proveniente de algumas espécies do género Actinidia , e seus híbridos, originárias do sul da China. Plantas típicas de locais com clima temperado ou subtropical de montanha. O fruto é ovalado, tem uma casca fibrosa, baça, castanho-esverdeada que cobre uma polpa verde brilhante que contém umas pequenas sementes negras comestíveis. Quando maduro o fruto é sumarento e macio, com um paladar e cheiro muito característicos. É considerado o fruto comercial com maior quantidade de vitamina C já identificado, além de ser particularmente rico em alguns oligoelementos , como o magnésio, o potássio e o ferro.
Em relação à planta é uma trepadeira de folha caduca. Gosta de solos arenosos e sem presença de cloro, ph entre 6 e 7. Prefere solos profundos e e ricos em matérias orgânicas.
De salientar um pormenor importante, é necessário ter uma planta macho e uma planta fêmea e só as fêmeas dão fruto. Com um macho podemos colocar 6 a 7 fêmeas. No entanto, existem no mercado kiwis auto férteis, que se reproduzem sozinhos.
Lepra do pessegueiro (Taphrina deformans)
Esta doença ataca essencialmente as folhas. Estas ficam com graves deformações, parece que ficam "empoladas" e depois acabam por cair. Os ataques fazem-se sentir todos os anos na Primavera, prolongando-se até meados do Verão.
As Primaveras frias e húmidas favorecem o desenvolvimento da doença, por isso até nem me admiro que esteja a aparecer, atendendo à quantidade de chuva que tem caído nas últimas semanas. Em relação à temperatura, 15ºC a 25ºC é considerada a temperatura óptima para o seu desenvolvimento, acima ou abaixo disso não se desenvolve, por isso as folhas nascidas mais tarde são as menos atacadas.
Medidas de combate e soluções:
O principal cuidado a ter é a eliminação da madeira de poda.
Dever-se-ão realizar tratamentos preventivos no princípio, meio e fim da queda das folhas e, na Primavera os tratamentos deverão ter inicio antes da rebentação e sempre que as condições climatéricas sejam favoráveis à doença.
Cultura | Produto | Acção na Cultura | Acção no Problema | |
Pessegueiro | Contacto | Contacto | ||
Pessegueiro | Superfície (contacto) | Preventivo | ||
Pessegueiro | Superfície (contacto) | Preventivo | ||
Pessegueiro | Superfície (contacto) | Preventivo | ||
Fonte: Bayer
Physalis é a nova aquisição da Quinta. Comecei a comprar os frutos para utilizá-los no fondue de chocolate, e como são relativamente caros, decidimos experimentar obtê-los no jardim.
Pertence à família Solanaceae, originária da Amazónia, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia. A Physalis é nativa das regiões temperadas, quentes e subtropicais de todo o mundo. O género é caracterizado por um fruto alaranjado e pequeno, semelhante em tamanho, forma e estrutura a um tomate mas envolto por uma casca grande.
Cerejeira é uma árvore de folha caduca, da família das Rosaceae e espécie: Prunus avium . A cerejeira foi introduzida na Europa mas é uma planta originária da Ásia.
Os frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas, algumas delas comestíveis. As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. O cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias. Necessitam de 900 a 1800 horas de frio para que possam produzir satisfatoriamente, por isso normalmente floresce muito mais tarde e assim escapa às geadas tardias. No entanto, não necessita de muito calor para desenvolver os frutos e só necessita de cerca de 100 dias desde a flor até à recolha dos frutos.
Os Prunus são árvores conhecidas por uma floração exuberante, por isso existem em muitos jardins.
É pena que o momento da floração seja tão curto!
Podem ainda só ser "meia dúzia" mas são regadas e tratadas com tanta dedicação que são as frutas mais preciosas do jardim. Estas laranjas são tão pesadas que estão a dobrar os ramos com o peso delas, para o próximo ano tenho de colocar qualquer coisa para apoiar os ramos. Esta é a laranjeira mais antiga por isso dá estas laranjas, as outras têm poucos anos e por isso dão umas laranjas bem mais pequenas. Já se comeram algumas são deliciosas!!!
Um pormenor interessante sobre estas laranjas, suponho que tem a ver com a espécie das laranjas, todas elas têm um umbigo no fundo da laranja. Esta está particularmente engraçada porque o umbigo ainda se encontra verde.
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