Uma boa ideia para utilizar algum pão mais duro e os tomates que já estejam demasiado maduros para usar na salada. Para cozinhar é preciso imaginação, principalmente nos dias de hoje, com a crise que todos nós vivemos. É preciso, voltar ao tempo das nossas mães e fazer "render" os ingredientes para mais almoços e mais jantares. Nada se deita ao lixo, nem o pão mais duro, nem os tomates muito maduros... E assim, se reinventam as receitas.
As bruchetas podem ser servidas como uma entrada quente ou como um reforço de um jantar menos "composto".
Estas ficaram tempo a mais no forno e por isso, o queijo ficou um pouco mais seco, em cima.
fatias de pão
presunto cortadas em pedaços
tomates maduros cortados em fatias
queijo ralado q.b.
azeite q.b.
sal q.b.
Pincele as fatias de pão com azeite. Num recipiente refractario, coloque as fatias, em cima de cada, o presunto, o tomate e por fim um pouco de queijo ralado.
Serve qualquer queijo, desde que derreta. Tempere a gosto, eu não coloquei sal, por causa do presunto, mas podem ser usados outro temperos ao gosto de cada um. E por fim, leve ao forno, pré-aquecido, cerca de 5 a 10 minutos, até o queijo derreter. Sirva de imediato.
Nota: Eu utilizei presunto, mas pode ser usado fiambre, chouriço pepperoni, enchidos, restos de carne e até atum. A base da receita é mesmo o pão, o tomate e o queijo... o resto fica é ao gosto pessoal de cada um de nós.
"O desperdício alimentar é um crime contra os que passam mal", ouviu-se esta semana, pela voz do padre Manuel Morujão.
Num artigo do expresso pode ainda ler-se "sendo a alimentação um assunto de emergência nacional porque há franjas da nossa população que sabem que a palavra fome não está no dicionário a mais, mas é uma experiência viva que sentem, todo o desperdício é de alguma maneira um crime contra aqueles que estão a passar mal sobretudo nestes tempos de crise. É uma desonestidade que importa evitar", disse Manuel Morujão.
Estas afirmações surgem como conclusão de um estudo nacional sobre desperdício alimentar, que indica que Portugal perde anualmente um milhão de toneladas de alimentos.
"Não é por má intenção que estas coisas acontecem. Acho que há inércia e falta de iniciativa para rentabilizar aquilo que sobra. O que sobra a alguém é o que falta a outras pessoas, que vivem com carências alimentares, por vezes graves", sublinhou Manuel Morujão.
Cá em casa, há anos que sempre se aproveitou todo o que sobra, reinventando as receitas para as refeições. Reconheço que nem sempre é fácil, e sei, que não é uma prática comum em todos os lares, ou pelo menos não era. Talvez estes tempos de mudança, tragam algo de bom, uma consciencialização sobre as necessidades dos outros e consequentemente, uma mudança de hábitos pessoais.
Enquadrada neste tema surge esta receita de uma sobremesa doce, tipo pudim, feita com sobras de pão.
Cá em casa já cheira a Natal! Canela e açúcar são uma combinação perfeita!
Fiz as primeiras rabanadas, aproveitei para experimentar um receita diferente da tradicional. Acho que ficaram mais saborosas, mas esta receita rende muito pouco, pois só consegui fazer cerca de 10 rabanadas.
Habitualmente, passo o pão por leite aromatizado e de seguida por ovo, mas para estas fiz um único "polme", o que torna tudo muito mais rápido e utilizei natas, para ficarem mais macias.
Depois da açorda de marisco, chega a açorda de ovas de bacalhau. Estava muito bom e de chorar por mais....
Ingredientes:
800 g de ovas de bacalhau
3 chávenas de miolo pão
3 dentes de alho
2 ou 3 ovos
azeite, sal e pimenta
salsa q.b.
Comece por cozer as ovas em água com sal e reserve a água da cozedura.
Numa frigideira coloque azeite, pique os alhos e leve ao lume para alourarem. Desfaça as ovas, retirando a pele e junte ao azeite, envolvendo todo o preparado. Junte o miolo de pão, mexendo sempre. Adicione aos poucos água do caldo da cozedura das ovas, dependendo do gosto de cada um. Retifique os tempero de sal e pimenta. No final, bata os ovos e adicione ao preparado, sem deixar cozer muito os ovos e a salsa picada. Sirva de imediato, quente.
Em época de Quaresma pedem-nos jejum, para isso não se come carne e habitualmente come-se peixe. Para mim não é um grande sacrifício porque adoro peixe.
Por isso, deixo uma sugestão de uma coisa diferente: Açorda de marisco. Uma maneira de usar aqueles resto de pão, que por vezes sobram e que nunca queremos deitar fora. A maneira de fazer é igual a qualquer açorda. Para ter melhor sabor, cozo alguns camarões e uso a água para demolhar o pão, para o marisco uso uma daquelas saladas de marisco congeladas. No final é só polvilhar com salsa e servir... Para quem gosta, vale a pena experimentar.
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